A vida dos trabalhadores está a ser marcada por grandes dificuldades em fazer face ao brutal aumento do custo de vida. O mês parece cada vez maior para o pequeno salário que ganhamos. Pagar a renda / empréstimo da habitação, as contas mensais e a alimentação tornaram-se verdadeiros desafios e tormentos para quem trabalha.
Aprofundam-se a exploração e as desigualdades, fruto das opções políticas que têm permitido uma enorme transferência da riqueza criada pelo trabalhadores para os lucros dos grandes grupos económicos — exemplo disso é o dono do Pingo Doce/JMR receber 400 mil euros por mês, 288 vezes mais que um trabalhador!
Os graves desequilíbrios na distribuição da riqueza, a precariedade e os baixos salários, o desrespeito pelas carreiras e profissões, a estagnação e desvalorização salarial, os horários longos e desregulados, assim como o bloqueio da negociação dos Contratos Colectivos de Trabalho levam mais trabalhadores para a pobreza.
Mas não estamos condenados a viver assim! A luta desenvolvida pelos trabalhadores organizados no seu Sindicato, o CESP, foi e é essencial para travar as tentativas dos patrões nos tirarem direitos. É a luta que garante a negociação e actualização dos Contratos Colectivos de Trabalho com aumentos salariais, que permite rejeitar bancos de horas e o trabalho gratuito, que combate a precariedade e assegura o impedimento de despedimentos ilegais.
Por isso, o CESP organizou uma Semana de Luta nas Empresas de Distribuição, inserida na Semana de Esclarecimento, Acção e Luta convocada pela CGTP-IN, na semana de 20 a 27 de Junho, com o lema “Aumentar salários | Garantir direitos | Combater a exploração e as desigualdades”.
Realizámos plenários, acções de denúncia aos clientes, duas manifestações de trabalhadores (no Porto e em Lisboa), uma vigília de 24 horas e encerrámos lojas em greve pela negociação do Contrato Colectivo de Trabalho do sector sem perda de direitos!
Não aceitamos os salários mínimos, a precariedade e o trabalho gratuito que a Associação Patronal APED nos quer impor, e só com a luta conseguiremos fazer-nos ouvir!
Sindicalizado estás mais seguro e informado, menos sozinho, e tens mais força para lutar!
A luta continua!
A Direcção
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