No passado dia 21 de Fevereiro, os trabalhadores do Auchan estiveram em greve por melhores salários, horários regulados e melhores condições de trabalho. Estivemos em protesto à porta da sede da empresa em Paço de Arcos, com a presença do Secretário-geral da CGTP-IN, Tiago Oliveira. A Auchan vai mesmo ter de nos ouvir!

A Auchan rejeita negociar salários com o Sindicato que representa os seus trabalhadores, o CESP, mantendo a discriminação salarial assente nas avaliações tendenciosas — desvalorizando as nossas carreiras e antiguidade. A Auchan manteve o subsídio de alimentação da Dia/Minipreço (6,25€/dia) — que já no ano passado era insuficiente.

A Auchan paga os salários e subsídio de alimentação mais baixos do sector!

A Auchan também ataca o direito ao seguro de saúde, conquistado pelos trabalhadores, obrigando-nos a escolher entre aceitar uma alternativa mais cara por um serviço pior ou a desistir deste direito!

A Auchan pagou 155 milhões de euros pelas lojas Dia/Minipreço e promete investir mais 100 milhões no seu “desenvolvimento e modernização” — dinheiro não falta, está é mal distribuído!