Depois das Tribunas (em Outubro), das Arruadas (em Novembro) e do Encontro Nacional dos trabalhadores das IPSS (em Dezembro), a CNIS continuou sem nos dar respostas. Assim, só nos restou uma opção: avançar para a Greve!
A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) está a adiar o processo negocial do CCT dos trabalhadores das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) para 2025, invocando atrasos do Governo nos protocolos de cooperação. Não aceitamos este atraso e, por isso, estivemos em Greve a 22 de Janeiro, com Concentração à porta da sede CNIS, no Porto.
Em 2025, há trabalhadores com mais de 20 anos de antiguidade a receber o Salário Mínimo Nacional. A escassez de trabalhadores neste sector obriga a que um trabalhador faça o trabalho de dois ou três. Horários precários e longos reflectem-se directamente nos cuidados prestados.
Exigimos:
Esta greve foi convocada por todos os sindicatos da mesa negocial do CCT dos trabalhadores das IPSS e nem a chuva demoveu centenas de trabalhadores da Concentração em frente à sede da CNIS. Fizemos ouvir o nosso descontentamento, numa grande demonstração de força!
Exigimos respostas da CNIS e do Governo e, se não as tivermos, voltaremos a estar na rua!
Somos trabalhadores essenciais e profissionais dedicados nas creches, nos lares, nos serviços de apoio domiciliário, nos centros de dia, no apoio e cuidado das populações mais vulneráveis da nossa sociedade, de todas as idades — e garantimos que recebem cuidados adequados, desde a saúde e bem-estar até ao apoio emocional e sócio-educativo. Exigimos ser tratados como tal!
A luta dos trabalhadores das IPSS vai mesmo continuar!
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