O CESP reuniu com a APEL para desbloquear a actualização dos salários e valorizar as profissões.
O CESP defende a actualização das tabelas salariais e a melhoria das condições de trabalho e de vida de quem, não só com o seu trabalho, mas também com o seu conhecimento e profissionalismo, se têm empenhado por dignificar o sector livreiro.
Os trabalhadores das Páginas Amarelas têm vivido nos últimos anos um processo desgastante e cansativo, que num repente se precipitou com o não pagamento de parte do Subsídio de Natal e do subsídio de refeição do mês de
Novembro. + informação
Os trabalhadores da Bulhosa Livreiros, marcam presença na Feira do Livro de Lisboa para mostrar o seu descontentamento face à grave situação de salários em atraso que os afecta a si e às suas famílias.
O Grupo Civilização, do qual faz parte a Bulhosa Livreiros, marca presença na feira do livro mas não pode deixar de ser responsabilizado pela situação que afecta os trabalhadores
do grupo.
Os trabalhadores da Europa-América marcam presença na feira do Livro de Lisboa para demonstrar o seu protesto perante a desconsideração da empresa para com os seus trabalhadores:
A Publicações Europa-América afirma que não têm dinheiro para pagar ordenados e indemnizações, mas vai suportar o custo de cinco pavilhões.
DEVEM TRÊS SALÁRIOS, SUBSÍDIO DE FÉRIAS, SUBSÍDIO DE NATAL E FÉRIAS NÃO GOZADAS, agindo como se tudo estivesse bem.
DIA 24 DE ABRIL, ÁS 17 HORAS, TRABALHADORES “INAUGURAM” FEIRA DO LIVRO EM LISBOA
Trabalhadores e activistas sindicais do sector dos Editores e Livreiros vão levar a efeito uma jornada de protesto e luta contra a APEL - Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, na
inauguração da Feira do Livro, em Lisboa, porque a mesma não actualiza os salários contratuais desde o ano de 2005!!
Os trabalhadores das Livrarias Bulhosa e Europa-América também marcam a sua presença para denunciar a situação de salários em atraso que se tornou prática nestas empresas.
Após entrevista dada por um trabalhador, numa reportagem da SIC que cobria uma acção de rua dos trabalhadores das Livrarias Bulhosa na Feira do Livro de Lisboa, a empresa do Grupo Civilização despediu o trabalhador por exercer o seu direito sindical e de liberdade de expressão.
A empresa aproveitou o facto do trabalhador ter proferido numa entrevista à SIC, declarações que não possuem nada de difamador ou falso, para o despedir, acusando-o de prejudicar a empresa divulgando “falsidades” e de ter “intenção e propósito na obtenção premeditada de publicidade e dano para a imagem da empresa” não cumprindo com os seus deveres enquanto trabalhador.
A Bulhosa Livreiros parece esquecer e até mesmo esconder é que a única entidade que não cumpre os deveres é ela própria, pois os seus trabalhadores, cumprindo diariamente com as suas responsabilidades profissionais, têm salários em atraso há já bastante tempo. Mais informação
Não existem actualizações à tabela salarial desde 2005 !!!
Verifica-se que, na prática, o sector não se dinamiza e imputa os custos da sua inércia e gestão duvidosa a quem trabalha, que vê, de ano para ano, as suas condições económicas e sociais a
degradarem-se!
É deplorável, quando sabem que a média das nossas habilitações académicas e profissionais é elevada, lucrando com os nossos conhecimentos, mas, fazendo-nos viver como “pedintes”, com as tabelas
salariais congeladas há mais de 6 anos!!!
É isto que dignifica e faz crescer o sector?!?!
Os salários em atraso, são uma das técnicas “inteligentes” que, sem vergonha, utilizam para sustentar o seu negócio...
Trabalhadores das Livrarias Bulhosa, realizaram hoje o primeiro dia greve, com uma adesão superior a 90%, a reclamar o pagamento dos salários em atraso, de Dezembro e Janeiro.
Estiveram encerradas as livrarias de Linda a Velha, Twin Towers, Campo de Ourique e Entrecampos, à porta da qual se concentraram cerca de 40 trabalhadores em greve.
Os trabalhadores das livrarias, do mesmo grupo, Livrarias Leitura, no Porto vivem uma situação idêntica de salários em atraso.
Os trabalhadores responsabilizam os patrões pela situação muito difícil que eles próprios e as suas famílias estão a viver.
Estão determinados a prosseguir a luta pelo pagamento dos salários e efectivação dos direitos, indo solicitar reuniões às diversas entidades, incluindo o Secretário de Estado da Cultura.
Lisboa, 17 de Fevereiro de 2012
A Direcção Nacional do CESP